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A Santa Casa da Misericórdia da Golegã foi criada em 1553, como consta do 1.° Compromisso, por alvará de 11 de Dezembro de 1873, confirmado pelo rei D. Manuel. Ao longo de 450 anos de história, desenvolveu a sua acção tentando e conseguindo minorar os problemas das gentes do concelho.
Durante largas décadas, a sua actividade foi voltada para a saúde, mantendo um hospital em funcionamento, até as entidades oficiais chamarem a si a sua administração, o que ocorreu em 1975. Desde então, a sua área de intervenção incidiu principalmente no apoio aos idosos mais marginalizados e carenciados. Para consecução desses objectivos foi-lhe doada uma "casa senhorial", onde nasceu um pequeno Lar de Idosos, em condições algo precárias. No decorrer dos anos procederam-se a obras de construção, adaptação e ampliação do edifício, sendo criadas novas infra-estruturas que permitiram a criação de outras valências de apoio aos idosos, nomeadamente Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Centro de convívio, Residências Apoiadas e, por último, um CATEI - Centro de Acolhimento Temporário de Emergência a Idosos.
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Fundado em 15 de Agosto de 1964, o Futebol Clube Goleganense encontra-se actualmente em plena actividade tendo, dele fazendo parte a ginástica, o voleibol, o basquetebol, a pesca desportiva e o atletismo. Em termos de equipamentos destaca-se um campo de pelado, o "Campo das Ademas", com uma lotação de 1.000 lugares.
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Rancho Folclórico da Golegã
Fundado em Maio de 1971 com o nome de Rancho Folclórico da Casa do Povo da Golegã, viria nos anos 90, por força das circunstâncias (extinção da Casa do Povo), tornar-se numa associação autónoma e estatutariamente passar a chamar-se Rancho Folclórico da Golegã.
Na sua sede social conta com um vasto espólio etno-folclórico, o qual se encontra exposto ao público permanentemente, pertencendo à Freguesia e ao Concelho da Golegã e insere-se na região etnográfica da Lezíria.
Com uma trajectória de três décadas, o Rancho Folclórico da Golegã assumiu desde sempre a responsabilidade de dignificar as suas gentes através dos usos e costumes de "antão". Para isso muito se têm empenhado os seus responsáveis e componentes num intenso trabalho de pesquisas e recolhas junto do património etno-folclórico que rodeia as vivências do concelho, nomeadamente no que concerne às músicas, danças, e sobretudo no que se cantava. Como resultado deste valioso trabalho, foi com grande alegria que em 1984 este grupo foi admitido como membro efectivo da Federação do Folclore Português e da qual é filiado. Anos antes, também o INATEL o reconheceu.
Em termos representativos têm sido muitas as suas actuações, a todos os níveis - Festivais Nacionais e Internacionais, Rádio, RTP/RTPi, colóquios, congressos e mostras de cantares.
Com base na região etnográfica onde está inserido (Lezíria), realça-se o seu modo de vestir e a forma de dançar, encontrando-se representados os mais variados trajes que eram usados quando as gentes trabalhavam e os de melhor tecido e confecção, os que usavam em dias de festa. Saliente-se o traje do maioral, do campino, do camponês, da camponesa e até de uma classe mais abastada.
Ao longo da sua história, o Rancho Folclórico da Golegã tem tido a preocupação de nas suas danças e cantares ser fiel ao passado, principalmente às tradições que remontam ao final do século XIX e ao primeiro quartel do século XX.
As danças mais desejadas são as da "roda", "fadinhos", "dois passos", "bailaricos", "verde gaios" e "fandango". Da tocata, constam o acordeão, viola, reco-reco, cana, cântaro e ferrinhos. E na cantata existem vozes de homens e mulheres.
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Grupo Etnográfico - "Os Camponeses da Golegã"
Tudo aconteceu depois das Marchas Populares de 1992, organizadas por um grupo de entusiastas, que decidiram fundar o Grupo Etnográfico "Os Camponeses da Golegã", em 6 de Julho do mesmo ano. Em Setembro realizar-se-ia também o Primeiro Festival Nacional de Folclore, integrado na Primeira Festa das Vindimas. A finalizar o ano de 1992, em Novembro, o grupo seria aceite como sócio de pleno direito do INATEL. a constituição oficial foi feita em Abril de 1993, no Notário da Golegã, tendo sido publicado no Diário da República, em Junho do mesmo ano.
O Grupo Etnográfico "Os Camponeses da Golegã" é responsável pela organização de vários festeedlk9 que vieram dar outra animação à vila da Golegã, já bem conhecida devido à realização da Feira Nacional do Cavalo. Este grupo passaria também a representar a Golegã e o Ribatejo em vários festivais nacionais e internacionais. Participou por diversas vezes na rádio e na televisão, nomeadamente na RDP Internacional e por duas vezes no programa "Portugal Português" da TVI.
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Sociedade Filarmónica Goleganense 1.° Janeiro
Desde a sua fundação, a 8 de Outubro de 1932, esta Sociedade Filarmónica tem desenvolvido uma valiosa actividade na formação de músicos. Para a história registe-se que a banda saiu pela primeira vez às ruas da Vila no dia 1 de Janeiro de 1933, sendo então composta por 33 elementos.
Ao longo dos anos conseguiu assumir-se como uma Filarmónica de prestígio nacional. A tal ponto que em 1982, através da escola de música da colectividade, formaram-se 28 jovens, os quais vieram com o seu talento e juventude reforçar e dar um novo alento ao agrupamento. Mas nos alvores da década de 90, mais precisamente em 1993, a Sociedade atravessaria uma grave crise, ficando quase inactiva, ponderando-se mesmo a sua dissolução. Graças à preserverança de algumas pessoas conseguiu sobreviver.
A direcção actual, ao longo do seu mandato, tem feito alguns esforços no sentido de desenvolver cada vez mais algumas actividades, nomeadamente a escola de solfejo e formação musical, abrindo inscrições para aulas de viola e guitarra eléctrica, estando prevista a constituição a médio prazo de uma Orquestra de Música Ligeira da Golegã. A sede desta colectividade encontra-se no Largo D. Manuel I, nas antigas instalações da escola primária, que a Câmara Municipal da Golegã cedeu para o efeito.